Os anéis giratórios tem muitos significados. Diria até que plurais, pois muitos deles vem com desenhos e dizeres que não compreendemos, e isso nos leva a crer que influências relativas à vida, possam fazer com que eles estejam assumidamente e literalmente interligados.
Ganhei de presente de minha mãe, há dois anos, em uma de suas viagens pelo mundo, um anel giratório, muito bonito. O problema é que ele não ficava ajustado em nenhum dos meus dedos, sempre estava apertado ou folgado.
Quando ia tomar banho, ele caía do meu dedo, várias vezes fui buscá-lo no ralo… Quando ia tocar violão, ele também voava dos meus dedos com a minha mão direita dando pancada nas cordas.
Belo dia, fui passar abruptamente a mão no meu cabelo e ele caiu debaixo do móvel. E foi aquele velho papo de se achar uma agulha no palheiro, revirei mais de três vezes e não o achei. Disse para mim mesmo que no outro dia procuraria melhor… Mas sabe como são as coisas né, acabei que me esqueci por completo dele.
Anteontem, indo apanhar uma caneta que havia caído no chão, eis que estava meu belo anel giratório prateado bem alí na minha vista. O apanhei e novamente coloquei em meus dedos. Pensei que seria uma questão de tempo voltar a perdê-lo.
Hoje, na caminhada matinal com o meu cachorro, cruzei mais uma vez com duas pessoas: um é um cidadão pacato que sempre está ouvindo o seu rádio de pilhas, e sempre o cumprimento, mas nunca ouvi a sua voz, e o outro, um senhor cheio de prataria no pescoço e anéis nos dedos, que toma conta de uma construção aqui na frente de casa.
Parei entre os dois, mostrei meu anel ao senhor da prataria no pescoço. Perguntei: “Quanto você pagaria neste anel”? Ele disse que infelizmente estava sem dinheiro e que não poderia comprar um anel tão caro. Imediatamente, o cidadão do rádio de pilhas, me dirigiu pela primeira vez a palavra: “Não venda esse anel, ele vai lhe dar muita sorte”!
Conselho dado e absorvido, passei a admirar o anel, o quanto ele é lindo, e pensei no meu atual momento de vida. Acho que estou trilhando um caminho, e preciso de muita sorte realmente… Nem que eu tenha que colocá-lo em um cordão e amarrá-lo no pescoço, não irei mais me desfazer deste anel em hipótese alguma.
Acho que aquele papo foi um presságio…
Sim, aquele conselho teve uma simbologia enigmática…
O anel continuará comigo!
Que interesante a história do seu anel,você vai ter que ficar mesmo com ele,pois a única pessoa que poderia usá-lo seria Natália eo dedinho dela é quase um palito,kakakaka.Beijos Joana.
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Os dizeres desse anel são um salmo da Bíblia, em Hebraico.
Têm realmente grande poder. Eu também possuo um.
Não o perca mais! Mainha.
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