Ando pensando muito no meu problema de sempre ter que acordar com um questionamentos na cabeça.

Nem sempre são bons pensamentos. Em época de trevas, logo ao abrir os olhos vinha em minha mente pensamentos negativos.

Mas o “ser” positivo não é uma questão de querer. Para mim é patológico mesmo. Falo isso pois nesses últimos vinte dias já abria os olhos pensando em coisas ruins.

Eu sei que tenho TOC, e no meu caso é em grau elevado. Mas até para combatê-lo, eu tenho que esperar um determinado tempo de duração para a medicação matinal fazer efeito.

Agora por exemplo, estou totalmente liberto das amarras mentais que muitas vezes  me aprisionam.

Por acaso hoje não acordei com pensamentos negativos…

Existem exercícios que aprendi nas salas de grupos de apoio os pratico sempre que ele vem de forma violenta.

Mas os exercícios são para aliviar…

É necessário interação medicamentosa, infelizmente!

Mas confesso que o desenrolar de situações tem me deixado um pouco mais aliviado. Estou de fato bem melhor que há vinte dias atrás.

E se engana quem acha que dobrar a dosagem da medicação faz efeito maior. Sou expert nisso. Já usei e abusei de experimentos em mim mesmo, desde o momento que entendi o que cada substância que colocava dentro do meu corpo fazia determinado efeito, em diferentes níveis.

Ansiedade, Tourette, TOC, e por aí vai.

Pelo esquema do médico, era para eu tomar 4 miligramas de Risperidona por dia para combater os meus tiques nervosos.

Mas quando resolvi insurgir a tamanha dosagem, passei a tomar duas miligramas de dois em dois dias.

Ontem acordei piscando muito os olhos, daí resolvi tomar uma Risperidona de 2 miligramas. Hoje acordei bem. Só tomarei de novo, e se tomar, amanhã de noite.

Carrego sempre na carteira alguns comprimidos de benzodiazepínicos que ajudam muito quando passo por situações de stress.

O da ansiedade, estou diminuindo cada vez mais. Desde que encarei de fato a minha ansiedade generalizada, e consegui a controlar, que venho no processo de “desmame“.

Então é assim que funciona comigo. Vou completar 47 anos e tomo medicações controladas desde os 20. Por isso sou a “minha” autoridade no assunto!