
Os estímulos que me fazem escolher uma Arte Gráfica são variados.
Mas como eu passei por tantas transições de cores, eu acabei Dark por essência, diante de uma nebulosidade sem tamanho.
E virei escuro, escuridão, até vampiro eu passei a ser, sem nunca ter conseguido morder um só pescoço.
Mas Bartók resolveu compor uma música, e ela executada nos meus sentidos auditivos, me transformou em escuridão.
Talvez os olhos das minhas paredes acabem por ficar mais afoitos em mandar as suas energias, mas o espectro de luz advém do sentido de defesa.
E uma vez sendo defendido, a pessoa não cai mais na teia.
A teia não passa de um emaranhado de pó, no chão, para se passar uma vassoura.
E depois…
…jogar no lixo.