
Um belo dia uma criança pinta as paredes de sua casa.
Sua mãe erudita resolve lhe presentear com uma tela.
E de lá até hoje, a “química das cores” (como ela define), povoou a mente desta notável Artista Plástica.

Acrílica sobre tela
De lá se passaram várias Luas, inclusive duas de nove meses, e uma grande temporada na França, o berço da Cultura Mundial.
Como não se fala de datas, como idade, ou tempo no exterior, esta carioca que se auto intitula com orgulho pernambucana, não parou mais de pintar.
Lá na frança morou em quatro cidades: Paris, Annecy, Lyon e Grenoble. Em todas elas, uma casa enorme era alugada, e lá passava a ser o seu lar e o seu Ateliê.

Acrílica sobre papel
Na infância, na escola, um dia a professora pediu para que cada aluno desenhasse as suas “mães”, e a da Irys ficou tão perfeita, que ela acabou por desenhar as mães de todos os colegas.
Mas isso não quer dizer que a fixação dela seja desenhar rostos de mulheres, apenas apresento uma série dela, que acredito beirar o Expressionismo Psicodélico.
Sim, a sua “química com as cores” é evidente, é totalmente fascinante, é transcedental, porque não: paradoxal?

Acrílica sobre papel
Libertária na sua essência, tanto do “ser” como na mágica do “clic” artístico, entre telas e pinceladas, ela está de volta ao Recife, mas deixou mais de 100 obras por lá, pois não teve como trazer.
A Irys me encantou no dia em que a conheci, no Ateliê do Passavante, onde agora estão suas obras, e me fascinou o seu trabalho, o seu jeito, o seu sorriso.
Me deparei imediatamente com o seu trabalho digno de vanguarda, pois eu ainda não havia conhecido nada igual.

Acrílica sobre tela
E quando percebo talento, vou atrás, pois sou um leigo apreciador das artes, mas possuo “faro.”.
Lógico, temos um projeto em andamento, aqui eu queria fazer uma sutil apresentação do seu trabalho.
Está de volta pelo acaso das Luas, do destino espiritualmente Cósmico?
És hoje do time ENGEDRON LITERATUS?
Admiro pessoas ímpares, a Irys Monroe é uma delas.
