O danado do sono

Vamos lá, a indisposição para o sono é uma coisa que me acompanhou a vida inteira.

Gosto de varar madrugadas digitando, gosto também de passar o dia digitando, enfim, digitar foi uma palavra que se aperfeiçoou, antes era “bater.”.

Me lembro de minha máquina de escrever, antes da era do computador, antes da era do laptop. Meu Deus, como as coisas modificaram.

A virtualidade de fato para mim aconteceu de forma inesperada, o mundo virtual para mim, já dito em outro Post, é uma nova Era.

As coisas ficam mais fáceis nessa Aldeia Global.

Ouvir música essencial.

Agora estou na pasta de Rock Clássico, mas a minha vibe mesmo é escutar música erudita.

E por tudo falado, com a minha vida dividida em “frames”, um jargão jornalístico, tenho bastante tempo para fazer o que mais gosto ultimamente.

Mas de fato tive que me acostumar a escrever a palavra “digitar”, pois eu um quase cinquentão, falava “bater”, em alusão a máquina de escrever.

E como ela fazia barulho, agora é tudo tão sensível.

É bem certo que dormi pouco hoje pela manhã, bem cedinho, mas estou com a vitalidade de quem passou 48h dormindo.

Acredito que vá varar outra madrugada, isso é fato consumado.

Diríamos, na essência pura da palavra, que estou nesta vida a passagem, nem gosto muito dela, sabe.

A cabeça dói um pouco às vezes, justamente por essa falta de sono, isso é bastante complicado para mim, mas vamos lá, perde-se muito tempo dormindo, para os ditos “normais” que passam 8 horas por dia nesta atividade sem sentido, a meu ver.

Portanto jogo a meu favor.

É bom ter esse danado desse distúrbio do sono.

Agradeço à minha genética por isso.

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