
Andava pensando eu, que a verdadeira face cruel do homem, está no seu sorriso, no seu pesar, na sua gratidão.
Sou do tempo em que nada era eterno.
Hoje, a eternidade para mim é mais que uma situação de risco, pois todas as situações de risco envolve o ser pensante, o ser que brota da fé.
Sobretudo, sei demais onde chegarei neste mar de incertezas, onde posto no rio, sou o eterno navegador, e sempre contra a maré.
Pois isso tudo que é um exercício da sabedoria sã e divina, e, além de tudo, um exercício de vaidades contemporâneas e da vertigem humana.
A vaidade humana, ela é a mais insólita de todas.
Ela é posta à mesa como o explendor da plena convicção do abençoado e do relativo.
A relatividade dos fatos, é a reatividade da certeza, de que um dia fui rei, e hoje sou apenas um mero fidalgo, mas sem mais a coroa.
Tendo em vista todas as concepções da relatividade, o orgasmo que foi colocado em busca da maré pensante, jamais poderia ter sido entregue a outro senão a mim.
Dê a mim o que me pertence, me faça sorrir clarevidente, me dê sorrisos sinceros e relativamente auspiciosos.
Sou de fato quem tudo vê.
E sou de fato o fio de esperança de que tudo se resolva de forma suave.