
Continuemos na saga do peregrino.
Bem, ele acabou de chegar à um momento em que todos os seres humanos irão passar: o purgatório.
Mas o seu purgatório é exatamente o seu inventário moral, a voltade que ele teve de vomitar foi terrível, pois chegou à conlusão de que era tão imperfeito, e este mundo tão imundo, que valeria bem mais a pena não ter nascido.
Não, o peregrino sabia bem a rodagem de sua relevância como uma pessoa com menos cicatrizes malévola que as demais, os que o cercavam, sim, o peregrino era um ser muito evoluído.
Mas no seu inventário moral, ainda assim, observou os vinte por cento de impurezas tatuados no seu corpo, e que jamais sairiam, elas eram tão execráveis, que o peregrino logo denominou que a vida não era para ser vivida com alegria, e sim, para ser sofrida pois fora expelido como excremento.
Estúpidos e imbecis os que sorriem comemorando datas e mais datas, estapas e mais etapas, porque o peregrino simplesmente concluiu que este mundo era uma BOSTA!
E ELE TAMBÉM!!!
Feito isso, ele queimou o papel onde tinha anotado de caneta o seu inventário moral, e viu aquelas chamas parecerem nuvens negras de tempos sombrios.
O peregrino queria estar morto, mas as etapas das suas andanças ainda não tinham sido cumbridas.
O peregrino sabia que teria ainda algumas metas a bater.