
Sempre que olho para os devaneios das pessoas, me pergunto: porque afinal fizeram desta maneira comigo?
Não suporto mais ter que me emendar com falsas identidades, múltiplas improbidades, pois de fato não suporto mais ter que me reinventar.
Uns dizem umas coisas, outros outras, mas na verdade, quem se enrola com as próprias falácias, jamais terá a minha confiança.
E cada vez menos confio, e cada vez mais me calo…
Sou soberbo da verdade, justiceiro do amor.
Sou, acima de tudo, um cara de caráter.
Não sei o que está acontecendo comigo, mas há algo errado dentro de mim. Perdi o meu poder de concentração, o gosto do sabor de uma fruta.
Por tudo dito, finjo que está tudo bem, e dou seguimento ao meu plano de fazer a minha terapia da hora, ou seja: digitar, digitar e digitar.
Posto isso, o tempo vai passando, e eu me acalmando.