
Posicionando-se em uma espiral que faz a sucção da visão turva e imprópria da realidade, o peregrino se viu cercado de energias.
Viu o espectro passar ao seu lado, invadiu seus olhos de radiações ultra-violetas, e mergulhou em sono profundo.
Porém sabia que a alma que ele possuía, estava carregada de negatividade, dita pela própria semelhança.
Balancear e a tornar positiva era necessário.
SUA AURA ESPECTRAL PRECISAVA FICAR COLORIDA NOVAMENTE.
E assim viu-se caminhando pelo espaço sideral, flutuando, é bom que se diga, entre uma nuvem e outra.
Nuvens vermelhas de turvas visões energéticas, tão turvo ficaram seus olhos.
Sua rouquidão já estava iminente, sua voz calava cada vez mais.
Sim, mais vale para o peregrino uma sombra de energias fluidificantes que uma mão que nunca acaricia a sua pele.
Posto isso, mais uma vez o peregrino continuou suas andanças…
…e foi de fato um dos últimos atos seus.
Pois sabia, a sua hora estava chegando.