As horas do silêncio sepulcral

O silêncio.

Adoro o silêncio sorrateiro, o silêncio da calada da manhã.

Silêncio que tanto procurei, calado, introspectivo.

Podem me perguntar do silêncio, e direi que ele é belo, mágico e encantador, por mais que eu queira o barulho ensurdecedor.

Me falem do silêncio?

Me falem da cura pelo silêncio?

A cura a que me refiro, é a cura do silêncio imediato, conquecentemente, instantâneo.

Pois o silêncio fala, ele grita às vezes.

Perdi os meus tímpanos de tanto escutar o silêncio.

Agora estou estupefato com o que ele me disse.

Agora eu sei: meus olhos latejam, minha mente se perdeu, vitoriosa rir de longe, dos neurônios que comeu.

E assim, vira-se uma página da calada do silêncio impiedoso, algoz dos sentidos múltiplos.

Introspectivo.

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