
Posso estar fingindo a ilusão de estar um pouco conformado, mas na verdade aceitar é impossível, o que ficou cravado nunca mais se vai.
Vou sem horizontes me arrastando para o nada, e observando como foi e agora é, olho no espelho e vejo o resto de um passado.
Que escorregou de mãos fechadas segurando as emoções, e até hoje não se sabe como foi, que se escaparam facilmente.
E essas emoções foram vividas no passado, e pelo destino a distância as separou, e de abstrata transformaram-se em lágrimas.
Hoje vou andando sem um rumo certo de caminho errado, e por andar apenas erro novamente.