
Por mais razoável que seja o caminho da exaustão cerebral, nós vivemos com as enfermidades que casualmente colhemos.
Não colhemos necessariamente o que plantamos.
Há muito tempo, esperei por uns percalços no caminho, esperei que eles se cruzassem.
Foi em vão.
Hoje, vislumbro a serenidade angustiante de quem está longe de um copo de tequila.
Muito se foi dito sobre minha pessoa, mas eu sou a pessoa que mais adora dizer sobre mim.
E podem esperar sentados, pois coisas boas virão ainda.
Aguardo apenas o tempo passar, sincero, auspicioso.
Sou o ser que evoca o caráter libertário.
A liberdade propriamente dita.
Sou livre para percorrer os meus caminhos, trilhar os meus sonhos, fazer minha cabana, bem longe da maré mansa.
Para assim poder colher o que de fato plantei.
Vivendo, sobrevivendo, deixando viver, deixando morrer, dentro de mim, cada vez mais.