
Por mais santificado que seja o convite, a bebida etílica se fará presente.
O denominador, a equação para esse tipo de comportamento, é a tradição ocidental e talvez oriental também, de saciar a sede com duas doses de gin.
Venha comigo ao centro do mundo, ao inferno propriamente dito.
Venham todos os pássaros, todos os corvos especificamente, os abutres irão devorar a sua carne ressecada pelo sol.
E neste banquete, todos os dejetos possíveis serão jogados ao mar, os corvos sabem bem até onde levar.
É a rima do velho marinheiro.
A donzela de ferro toca esta rima em verso e notas, ecoa para os quatro cantos, a selvageria que foi este encontro.
Um drink para o céu ou para o inferno?
Não sou de jargões, portanto espero que a retórica seja para o céu.
Não admito que a sétima arte venha fazer com que eu seja o palhaço do espetáculo.
Vamos celebrar a vida.
Vivendo intensamente, mais um maço de cigarros, e mais duas doses de gin.
Os meus vinte melhores amigos estão dentro de um maço de cigarros, a minha espátula de guerreiro, pego depois da bebida.
O cheiro da morte, o drink amaldiçoado que eu tomei.