
A bela madrugada é saboreada pela convicção do surto e do conflito interior.
Estamos todos de vigilia, estamos absortos esperando um sopro de esperança.
Nada valeria à pena se não existisse a fé, e ela é inabalável.
Sim, estou de vigília absoluta, amanhã irei ao banquete dos desesperados, asistir de camarote, como a brevidade da vida definha as pessoas.
Mas dessa vez eu fui convidado para o banquete, existe uma cadeira esperando por mim, a minha companheira entará ao meu lado.
Ladeado de abutres feras, não deixarei comerem minha carniça, a minha carcaça estará protegida com couro de titânio.
Assim posto, apenas observar os olhares inquisitores, pois querem levar o meu patrimônio moral, aquele que eu construí no front de batalha.
Sem hora para almoço, café da manhã muito menos jantar.
Em fente à sentinela, esperando a primeira bala me atingir.