
Passeando pelo tempo, de tempo em tempo, espero pelo tempo passar.
E por mais que me diga que tenho que ser mais, mais eu observo que contemplando os absurdos da humanidade, por vezes fico absorto.
Demasiadamente, olhando para o espaço infinito, tão infinito sou pelos longos tempos, apenas vislumbro a solidariedade por todas as partes.
Agora o absurdo da vida, toda ela transpassada pelo meteórico e divino arrependimento tenaz das sequelas da humanidade, me remete ao delírio.
Pois arrepende-se aqueles que estão intransponíveis aos mistérios da sistemática sociedade.
À ela, meus pêsames, não quero participar de tamanha monstruosidade.
Fico apenas esperando a hora de ir para o meio da rua.
Viver, solitariamente, com meus semelhantes.