
Pedimos perdão sempre que acharmos justo.
O perdão levam as pessoas ao redescobrimento, e dar o perdão não é para muitos.
Se me perguntarem se eu sou capaz de perdoar, vos digo que já perdoei a humanidade, travestida de sociedade, a que me cerca.
Desde a familiar ao fora do eixo propriamente dita, a sociedade que me cerca, foi perdoada por apena eu não a ter metralhado.
Poderia ter metralhado toda a sociedade que se apresentou desde a infância para mim.
O meu treinamento foi de choque, desde cedo, muito cedo.
A palavra que falo sempre é: não ao preconceito!!!
Não posso admitir o preconceito em todas as esferas, pois não me sinto confortável em me ver um verdadeiro bullying ambulante, mesmo na fase adulta.
Mesmo tendo conseguido controlar os meus tiques.
E mesmo assim, estou cá esperando ainda respeito por muitos dos meus.
Tenho uma incapacidade laboral, mas penso igual a todos que me cercam.
Melhor, talvez pense melhor do que os que me cercam.
Dito isto, rogo apenas que me questionem sempre, pois nada temo em relação à conduta normalizada dentro dos padrões.
Hoje, fundamentalmente, eu me respeito.