
Giba Carvalheira
O tempo já se foi, ele não durou nem uma quarentena.
O tempo acabou!
Diria que do tempo peguei apenas a esperança, mas sei que 100% estará invariavelmente contaminado.
Aqui rogo pela bonança divina, pois bem aventurados os que estiveram no purgatório.
Não valeria à pena crucificar os não crentes, aqueles que estão desdenhando do mal.
Estou aqui em retiro por não ter ao menos pecado, e na terra dos pecadores, estarei sempre ao seu lado.
E sei que vamos sobreviver.
O amor vai sobreviver.
Um receptáculo de informações desgovernadas, faria deste nosso mísero e piedoso momento, uma ínfima parte de um todo.
Aqui, as partes estão conectadas, e sei bem do desconexo e infiltrado recomeço, pois todos foram observados.
Sou órfão da monotonia.
Sou o pecador dos inventários.
E que os visionários corram atrás de sua parte, pois eu sei demais que são usurpadores do reino divino.
Infiltrados no testamento, e absolutos no testemunho.
O tempo para mostrar a face cruel da bonança.
Assim seja!