
Já se fo o tempo em que ele andou sumido.
Apareceu como quem não queria nada, foi ganhando protagonismo, morreu e foi ressuscitado.
E de repente o peregrino entendeu que era ele quem comandava as cartas de praticamente noventa por cento dos textos do blog.
O peregrno foi mais, muito mais que poderia supor.
Concentricamente, ele percorreu o universo de paralelos indistintos, ele foi o fiel da balança matrimonial, ele era o perverso de todos os personagens do blog.
Por um momento ele quis ser eu, ele foi eu, ele sou eu.
E para tantos desafortunados posts, o peregrino parece que perdeu um pouco a sua disposição na linha de chegada.
Mas não importa, ele é personagem primordial aqui, ele é o mais importante personagem que surgiu neste blog.
Não marquei os posts sobre ele, foram vários, portanto também afirmo que mais de noventa por cento dos posts não foram marcados.
Caso fosse, só do peregrino poderíamos ter mais de cento e cinquenta.
Nada melhor que percorrer os mais de dois mil posts publicados, desde o começo, para ver o nascimento do peregrino, a sua morte e sua ressurreição.
O peregrino para mim é uma honra, é um prazer falar sobre ele, como se eu fosse ele, como se as metades se completassem.
Peregrino forever.