
Não satisfeito com o brilho eterno indo embora, o peregrino retornou do calabouço, e viu seus sonhos se tornarem realidade, novamente.
E o pequeno momento em que o brilho eterno esteve presente, deu para que fossem carregadas as energias de confiança do peregrino.
Ele bem sabia que terrenos impróprios deveriam ser desbravados, para enfm, um dia conseguir colocar o seu nome no epitáfio de seus descendentes.
Mesmo sem os possuir, no momento.
Mas de que valeria possuir e não os ter?
O peregrino ainda não havia se sentido confiante de uma maternidade na sua vida.
Mas estava ficando tarde para o peregrino?
Talvez.
Quantas vidas mais? Sete?
Não, talvez o resto dessa.
Portanto o epitáfio estará apenas para ele, não mais terá uma família, não mais terá companhia no além morte.
Seu túmulo ficará só.
Sim, para debaixo da terra o peregrino irá, e sua ossada ficará solitária, para que os vermes saiam de perto dele.
O peregrino sabe bem que o seu estado solitário é uma premissa eterna.
Avante para o calabouço, é chegada a hora de meditar.
Introspectivamente.
Essa poderia ser a morte do peregrino.
Mas ele foi esfaqueado, morreu, ressuscitou, e não está nem um pouco afim de morrer novamente.
Portanto o peregrino agora retornou, desta feita para permanecer, enquanto durar a fonte inesgotável do blogueiro que vos escreve.