
Um rótulo poderia ser mais marcante que o folclórico apelido de juventude.
Ser rotulado é como se levasse um ferro em brasa e para sempre estigmatizasse uma pessoa.
Mas os rótulos estão aí.
A sociedade rotula as pessoas.
Não quer nem saber o do porque de determinadas atitues, o ser humano é sempre rotulado dentro de sua periférica habitação, co-habitação.
O princípio de tudo é que a sociedade gosta de colocar categorias nas pessoas.
Categorizando-as, vai-se de um em um, e se cobra deles o que deveriam estar fazendo dentro do contexto social.
Isso é o que é mais deprimente.
Portanto estando ou não estando dentro dos ditames, o indivíduo é rotulado ao bel prazer da normalidade apresentada.
Da minha parte adoro ser rotulado, e o sou com toda a certeza.
Meus rótulos, são a expressão máxima do que eu fui um dia, do que eu prego e do que eu investigo.
Mas de que importa minhas viagens?
A ninguém, nada interessa, apenas o rótulo que eu possuo.
Rotulam-se, idiotizam-se, essa é a verdadeira periculosidade da sociedade.
O resto, apenas pandemia histérica.