
Falar do tempo…
O tempo é rei, é inimigo do silêncio, pois o silêncio leva tempo, mas ele é quebrado com o tempo.
Foi-se o tempo do silêncio, quero falar em alto e bom som que eu sou livre, liberto das amarras da mente auspiciosa.
Quero por mais tempo desfrutar da minha liberdade, tão arduamente conseguida, tão dificultosa foi para mim atingi-la.
Os frutíferos caminhos da adversidade ideológica, causou em mim confusões mentais, e portanto deveria estar dentro dos meus pesares de raciocínio adverso.
Mas por muito tempo consegui me guiar por uma loucura, tão tangível que adoeceu o espectro que pairava ao meu lado.
Estou hoje são.
Posso concluir que sou adepto da filosofia do caos.
Me libertei de muitas amarras, mas hoje fico aprisionado com o advento do tempo de poucas glórias.
Abençoado seja.
Divino e preponderante.
Não posso rotular os meus opositores, apenas orar para que o tempo os devolva a sabedoria e a visão.
Visão que para mim é pouco ortodoxa, pois eu as adestrei com o tempo.
E lá vem ele de novo, o tempo com as suas variáveis.
Metaforicamente me alimento delas, e me faço mais e mais.