
Totalmente aliviado de uma grande tormenta mental, me recupero de uma aguda crise de espirros.
O fiel da balança é a majestade sem coroa, o tamanho de sua envergadura é a sexta parte do infinito inferno em que habito.
A faca de dois gumes do repertório celeste, me leva ao reflexo das hostes do sacrifício cerebral, daqueles que não deixam um só centímetro de alívio.
Vivo a inconstância que me cerca.
E por falar na falta de constância, retribuo em expectativa positiva para aqueles que estão na torcida por mim.
Sei demais do sacrifício que me é imposto esta maldita sociedade.
E sei que muitos estão na torcida por mim.
Nem todos, é bem certo, mas alguns, posso acreditar.
Sou pedra sem limo criatura atol, onde são experimentado bombas nucleares.
E essa frase aí em cima rima com um verso que há tempos não o recito, Pasto de Pestes, estou lembrando de uma fase dos meus víntage.
Para quem vai fazer cinquenta, não é difícil saber que já faz um tempinho.
Agora, a piedade divina apregoou na minha retórica.
Me resta rogar por dias melhores, ou horas melhores, tamanho cíclico é o meu passar do dia, vinte a quatro horas fracionadas em destemperos.
A fé irá revigorar o destino.