
O título da associação ao desrespeito de quem está por baixo é: sacanagem.
Gosto muito desta palavra, ela tem um sabor especial.
É com muito pesar, que escuto mais e mais vezes esta palavra, com uma leve senssiblidade para que esteja condicionada para as minhas pendentes aspirações.
Usualmente eu estaria bem próximo do paraíso, mas a promiscuidade do purgatório me transportou para o absoluto inferno.
Todas as tentativas de me erguer perante o obstáculo social, me deparo com forças que me desencorajam desde que abri os meus olhos para o mundo.
Associo a minha plenitude ao ocaso do destino.
Estou diligente em me permitir associar os fenômenos sacanas sociais ao tempero diário e cotidiano de uma comida familiar.
Dizem que as coisas que escrevo são difíceis de ser entendidas, outros vão mais além, e sacanamente dizem que eu viajo nas coisas que escrevo, mas metáforas com pimenta dá nisso.
Escrevo por metáforas mesmo, pois o meu ódio social atingiria muita gente importante se fosse de fato abrir a boca para dizer o que penso do mundo, ipsi literis.
O mundo sim, este é sacana e sem prescedentes, pelo menos sempre assim o foi comigo.
Diríamos que estarei sempre na magem de uma metáfora, e despejo neologismos e abstrações para deixar mais ameno os meus dizeres.
Assim , tão perfeito como a sombra, tão suave como o pecado.
Que mora logo alí, dobrando à esquerda.