
Sou objetivo nas minhas convicções, subjetivo nas minhas ações.
Tenho dentro de mim a retórica de uma vida inteira voltada aos infortúnios, mas virei várias vezes a mesa, e mudei o curso do jogo da vida.
Luto incansavelmente contra os meus demônios, sei ser são e sábio como um recomeço de identidade camaleã.
A subjetividade me faz entrar dentro de um contexto, sumariamente sou vítima de uma avassaladora e psicótica euforia de idéias, e coleciono mil revezes.
Pois o impacto que a minha combalida mente sofre com as constantes pancadas psicóticas são de estrago surreal.
Coelciono perturbados motins a mim mesmo, as pancadas na cabeça chacoalham todo o meu organismo.
Os rifes de guitarra sempre estão distorcidos para dar a exata entonação do que eu passo a pensar depois da morosidade.
Muito barulho.
Muita confusão.
Hard, muito hard.
O legado maldito do legatário intruso está contaminando o meu pensar, é com muito pesar.
Já aliviado, rogo para o mínimo prejuízo do meu desamparo.
Pois só estarei, sempre.
E para sempre serei o que não agrega, pois sou contaminado pela antipatia social, amaldiçoado pela escrota e sacana sociedade.