
Faz exatamente três meses e meio que estamos todos reclusos, dentro do isolamento necessário para cumprir nesta pandemia do Corona Vírus.
Sempre estou em contato com os Artistas Plásticos que represento, eles sempre me mandam suas peças artísticas para eu postar nas minhas redes sociais.
E nesta pandemia criativa, resolvi fazer um post com algumas peças de alguns artistas.
O Zel, expressionista e extremamente técnico, jogou sua espátula para funcionar, e desenhou uma série de libélulas.

Val, sempre surpreendendo, me mandou dentre tantas, esta peça artística aqui selecionada.
O expressionismo pernambucano dele é pulsante.
Carnavalesco, pinta com tintas fluorescentes, e a sintonia entre sual cores é bastante envolvente, num colorido que expressa bem as suas telas.
Val é de se tirar o chapéu.

CODO foi um dos que mais produziu.
Praticamente todos os dias me mandava uma peça de arte diferente, fazendo uma verdadeira maratona com as tintas e os pincéis.
Selecionei, do livro “O Grande Gatsby”, escrito por F. Scott Fitzgerald, “Mitley Wilson”, esta peça aí em cima, que causou frisson e curtidas entre artistas e dos meus seguidores.
Ele pinta pautado na literatura e na sétima arte.

Blas é daqueles artistas que vara madrugadas pintando.
A sua endorfina cerebral é para lá de clorida, assim como a sua massa cinzenta.
Estava vivendo momentos de transe com sonhos psicodélicos.
Sugeri que ele tomasse vários copos de leite, com a camisa em cor de laranja, e ao receber o envio de seus desenhos, pedi para batizar.

Já a Irys Monroe, sempre que socilitava seus desenhos, os via em pinturas em cima de livros.
Ao perguntá-la recebi como reposta que os desenhos em livros surgiu na necessidade de se criar algo que não utilizasse tintas, para economizar os pulmões nesse período.
Como ela estava no interior do Estado, acabou ficando mais do que esperava.
Encontrou em um livro de Geografia, uma situação que proporcionava uma certa “evasão”, e lá largou tinta.

O sonho de consumo que possuo para a Galeria de Arte Carvalheira, é adquirir Bella Luna.
Mas ela faz parte da extenção da Galeria.
Inclusive foi batizada por mim.
E nesta pandemia criativa, os 20% restante foram finalizados, e o quadro neo-expressionista, tomou contornos impressionantes.
Todos esses artistas tem um vínculo emocional comigo, de certa forma.
E evidentemente que se encontram, não só fisicamente, mas como extensão, pois tenho o portfólio de todos eles na minha máquina de celular.
Por isso digo: a Galeria é o espaço físico, mas vamos ao virtual?
É só aparecer, que estarei, pós-pandemia, evidentemente, aguardando com o maior prazer.
