
Por mais que espere de mim um capacitador de elementos pictóricos, mais vejo as camadas atmosféricas do ambiente secular, separar por fases a minha difícil respiração.
Aqui notadamente um alegórico carnaval sobre a minha pessoa, quero atribuir os confetes ao finado dia da anunciada morte.
Porque comemora-se para morrer, e para viver é chegado o momento do martírio.
Neste tabuleiro invertido, os valores são os mesmos.
Por quanto tempo mais o atraso filosófico sofismável desempreguinaria o meu ambiente poluído de dejetos?
Não deveria estar emudecido como estou, e sim gritar aos quatro cantos que eu clamei por justiça divina, um dia, ao menos.
Por enquanto me sobrou este guia de lamentação, sou solidário aos que depositaram fé em minha pessoa.
Estou lutando titanicamente contra o mal da penúria, abram as cortinas, acendam as luzes, please?
E agora, sobreviver mais um tempo, uma temporada no inferno, para ser jocoso e sarcástico.
Quero mais a paz que me acompanha, nos dias atuais.