
Com toda a perplexidade do silêncio sepulcral, digito por mais de um segundo.
Não vou quebrar este silêncio, de forma alguma.
Posso colocar uma música…
Não sei ao certo.
O som da madrugada me corroeu visceralmente por dentro, mas me corroe com caixas amplificadas de letargia.
Um pouco mais animado para prosseguir por aqui, resolvo colocar algo para tocar…
Relembrarei o passado, de forma mais acustica, de uma balada quase que concretamente frágil.
Sou o peregrino de aço, meus sentidos soam com sentimentos.
Essas linhas são o meu retumbante grito, o grito da liberdade, o grito de quem espera conseguir êxito nesta tão nefasta estrada da vida.
É aqui que eu caminho para a reta final, mas não vou desanimar, ela está longe de acontecer,
O fogo do tempero da calada da madrugada ao som de Iron Maiden, o primeiro e antológico disco, aquele onde tudo começou.
E eu estava lá, desde o começo, idos dos anos 80.
Firme e forte.
Já sou de uma época remota, sim, de uma época remota.
Vamos elevar esse ânimo, é preciso de autoconhecimento para prosseguir, e assim, poder triunfar na vida.
Nefasta vida.
Deliciosamente pecadora vida.