
Sinto, intimamente, que nunca fui objeto de concordância coletiva, muito pelo contrário, sempre semeei a discórdia por onde passei.
E para tanto, um desejo íntimo é que a unanimidade saia correndo de mim.
Nunca fui unanimidade.
Pelo menos para a parte que me toca, a referência de um trabalho que eu sou preso, a minha bibliografia para lá de controversa.
O fato é que as pessoas gostam dos livros que escrevo.
Abordo muito a temática das drogas nos meus títulos, mas o fato é que sempre tive uma escola.
E faço outra escola.
Os “normóides” consumidores da minha arte, ficam deslumbrados com o universo, o leque que abro e deixo no meu legado.
Não tenho arrependimento de nada que escrevi até então.
E sinto que as pessoas deveriam ter um mínimo de entendimento ao acabar as minhas obras, ou seja, os deixo sempre órfãos dos meus livros.
O resto, bem, o resto é falácia.
Falabilidade.
Neologismo.
Para os bons entendedores, poucas palavras bastam.
Aqui, apenas um pouco de terapia lítero virtual.