
Para como eu possa levá-la, será sempre com fé.
E com a palavra na boca, eu moverei montanhas, atearei fogo nas doze pragas do Egito, mandarei lama para todos os infortúnios da vida dos meus inimigos.
Porque eu tenho e possuo a palavra.
Uma vez inapto para entender os dizeres do Salvador, eu rogo pelo apego do disforme e pela forma do mosaico.
Pela arte do abstrato?
Rogo pelo apego do desprezo do concreto e do quadrado, de que tudo estava certo quando tudo estava errado.
E eu comunico a chegada imaculada da expresão surrealista, movimento de vanguarda.
E eu comunico a virada do milênium, antenado na descrença apoiado na desgraça.
E os cegos do universo submerso alimentam os seus desejos, emanado nos seus versos.
A peste revigora as suas crenças de que o mundo poderia, de que tudo existiria mas de nada valeria.
E eu comunico as mazelas da esperamça, apoiadas na conexão de bites e fachadas.
E eu comunico a chegada do limite, que começa na fortuna e a acaba em quase nada.
Até o fim, no firmamento da pegada lírica.
Abençoado seja!!!