
Um décimo do meu desejo é infimamente desprezível perante o meu sentimento pela desgraça da sociedade.
Agora apenas sei que estou protegido de suas amarras.
Suas garras não mais podem me tocar, por consequência, desbaratino toda a sagacidade da sociedade para comigo.
Estou livre!!!
E agora estou apenas na contramão de meus desejos não consumados, porém desvio a reta e entro em rota de colisão, novamente.
Quero absorver todos os conceitos ditos e amarrados na essência do saber filosófico, aquele que leva à reflexão pura.
Por estar em estado de graça, esqueço de vez a danada da carga social a que me fui atribuído, e desgarro das suas amarras.
Por agora, apenas isso, nada mais a refletir.
Sofrer, talvez, só um pouco.
O momento é de transição, leva um tempo para eu me curar das dores.
Talvez uma luz para que meu cérebro não vire passa?
Talvez, sim, pode ser…
Mas o certo é que estou por aqui, mesmo que eu imploda por dentro, estarei sempre à espera de um marasmo pessoal.
Vou aguardar o tempo, senhor das dores…