
Paciência…
Muita paciência.
A paciência me leva à introspecção, vamos através desse retiro, purificar os nossos organismos, preciso de paz de espírito, que o rancor não domine os meus pensamentos.
Por aqui tudo bem, sabe?
Vou me dirigir ao controverso reverso da fortuna, aquela que nascemos mas somos cuspidos para fora, espelidos como excremento.
Eu sou luz!!!
Divina e abençoada.
Sou o espectro da razão.
Tenho fé, e ela é inabalável.
Que o rancor não domine meu frágil organismo, ele necessita de amor e respeito.
Quando afinal irão me respeitar?
Quando terei o valor reconhecido pelos meus?
Luto diariamente por respeito, e respeito até demais as outras pessoas, não deveria, mas tenho dentro de mim a gratidão por estar vivo.
Eu estou vivo gente?
Sou um sobrevivente, fato.
Será que queriam a minha sobrevivência?
Não sei ao certo, pois um louco trancafiado no hospício do seu quarto seria mais confortável para toda a grande família.
Elementar…
Mas a masmorra foi abruptamente demolida, estou aqui vivo para contar, o quanto é belo esta vida, concordam nobres companheiros?
Vou ficando por aqui.
Preciso apenas de um copo de água.