
Escuto algumas músicas minhas gravadas nos meus víntage.
Era muito bom músico, e de fato bate aquela nostalgia danada.
Mas fico emocionado ao ouvir as cifras e melodias que eu criava e fazia funcionar perfeitamente naquela época.
Letras cogumélicas.
Rifes suicidas.
Melodias arrepiantes.
Pegada forte e suave, de acordo com a necessiade harmônica.
Tenho que confessar: sou meu fã, assumido.
E sendo meu fã assumido, queria registrar que eu não pipoquei com minha carreira musical foi devido ao meu comportamento.
Era inconsequente e vivia a vida loucamente.
A síndrome de Tourette ajudou também.
Por fim, o que vale é estar hoje vivo e tranquilo, escutando a música, do jeito que eu gosto, eu sou a minha única platéia.
Torço por mim.