
Percorrendo as inóspitas ruelas de uma cidade abandonada, encontro o meu destino dentro de uma xícara e café, que na verdade estava frio e sem açúcar.
Portanto sei que devo esvaziar a xícara para que meu destino escoe pelo ralo, pois não mereço tanta misericórdia, meu destino está rotulado ao fracasso.
Não o intelectual.
O fracasso financeiro.
De que importa?
Nem quero mais mendicar uma porção de misericórdia, não mereço o respeito alheio, por isso cospem tanto na miha cara.
Preciso na verdade de um cálice de vinho.
Quero comungar a morte do meu destino, a hóstia será devolvida, pois escorregará da mão do padre, não entrará na minha boca.
Vomitarei no altar sagrado.
O meu destino não está ao ponto de eu pedir misericórdia, muito pelo contrário, o mundo sacana terá que me engolir.
Intelectualmente…