
Revisitando o único local onde a minha mente pode ficar leve, eu preciso de um pouco de compaixão.
Ainda devido às inúmeras situações de estímulo, envio a minha fadada compulsividade ao retórico.
Um pouco fora da ruína da palavra.
Exerço as minhas atividades como um sorrateiro caminho da discórdia humana.
Quero elevar o meu espírito, anunciar a completa alusão ao impróprio vislumbre, mas quero apenas a minha concordância de felicidade.
Sendo célere no meu dissabor, quero os resquícios da impiedosa moradia do silêncio, quero acenar no comportamento do destino.
Quero ressurgir como um meteoro que rasga o fogo nos céus.
Pássaro de aço.
Divindade absoluta.
Provavelmente um etéreo momento de ilusão plena, sou luz sobre os meus variados metabolismos espectrais.
Quero ser luz e chama, quero dignificar a minha passagem pelo planeta Terra.