
Antes essa angústia de agora que a euforia alcoolizada de uma pessoa que foge de suas obrigações para consigo mesmo.
Ciente da minha dependência alcoólica, fujo da embriaguês, procuro a sobriedade de agora, e me conforto um dia de cada vez.
A conduta a se tomar é a de sempre se manter sóbrio, e desta feita, harmonizar com o próximo e consigo mesmo.
Sou mar que transborda em necessidade de amparo emocional, me amparo na mais prendada cuidadoria psiquiátrica, para assim conseguir me manter equilibrado, ou, quase, equilibrado.
Deixo para trás todas as mazelas mentais que me procuram, batem na minha porta insistentemente, não suporto mais.
Mas deixo para trás…
Me conforto no rife da guitarra que estou escutando, na geometria musical do embalo que me eletriza.
Por fim, me levanto sempre no outro dia, mesmo sem a vontade do tal.