
Temo pelas minhas aspirações ao pecado, não quero ser o reflexo de outrora, lamento pelos meus lampejos de auto-flagelação.
Sou como um covarde à beira do julgamento, mas atribuo às forças do meu desejo, uma condição puramente humana.
Atribuo ao fato da minha pura essência ter esfarelado dentro de um copo de azeite, o amargo dessa vida imensamente mal vivida.
Mas se for analisar o pressentimento da minha essência, saí de adversidades muito simbólicas.
Tenho dentro de mim o momento de dizer não.
Escapulir pela tangente.
Gostaria de obter o perdão da vida, mas eu devo na verdade me perdoar, pois o meu perdão abrirá uma vasta manifestação de prescedentes.
Aqui vou ficando com a magia de um dia de cada vez.
Sempre.