
Tenho a possível deliberação de que de fato a última profecia foi justamente a da minha chegada neste mundo insosso.
Por vezes estive mergulhado nas sombrias e indecifráveis nuvens negras do destino.
Me fiz um pedaço de esperança, atribui o fato do elementar desejo à minha parca sutileza nos versos.
Obtive o perdão do mundo, mas continuei a pedir por ele.
De fato resolvi também perdoar, pois carrego as cicatrizes de sua maldade.
Tenho dentro de mim o socorro suficiente para me livrar de um destino amargo.
Vou conduzindo com meu espectro a esperança de dias mais calmos.
E finalmente, posso assim aliviar as minhas dores secretas.
Procuro por mim.
Procuro até onde poderia ser o meu íntimo desejo de culpa, aquela que não desgarra nunca.
Onde me fiz rei, posso sucumbir como majestade…