A culpa imperiosa

Foto por Andrea Piacquadio em Pexels.com

Tenho a possível deliberação de que de fato a última profecia foi justamente a da minha chegada neste mundo insosso.

Por vezes estive mergulhado nas sombrias e indecifráveis nuvens negras do destino.

Me fiz um pedaço de esperança, atribui o fato do elementar desejo à minha parca sutileza nos versos.

Obtive o perdão do mundo, mas continuei a pedir por ele.

De fato resolvi também perdoar, pois carrego as cicatrizes de sua maldade.

Tenho dentro de mim o socorro suficiente para me livrar de um destino amargo.

Vou conduzindo com meu espectro a esperança de dias mais calmos.

E finalmente, posso assim aliviar as minhas dores secretas.

Procuro por mim.

Procuro até onde poderia ser o meu íntimo desejo de culpa, aquela que não desgarra nunca.

Onde me fiz rei, posso sucumbir como majestade…

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