Universo místico

Foto por Dalila Dalprat em Pexels.com

São muitos os encantos.

Encantos triaçoeiros.

O canto da sereia está ecoando por entre ouvidos sedentos do desejo da carne.

Nunca antes poderia afirmar que as sereias de fato pudessem trazer a sorte que tanto procuramos, mas o fato é que elas trazem a traição.

Muitas delas estiveram no meu caminho, mas foi justamente a Jezebel que me atraiu.

E Jezebel me levou para o destino que muitos gostariam de ter.

Um coito interrompido, não quero que o seu ferrão me mate justamente no orgasmo, apenas penetrei nos seus sonhos malditos.

Jezebel ficou furiosa, me atraiu com o seu canto maligno, mas não me matou.

No universo místico encontrei uma forma de me entreter, o desejo da carne, tudo simetricamnte apoiado no meu sentido tosco, da falta de reflexão, a cegueira da luxúria.

Jezebel partiu.

Foi para as profundezas do oceano encantado.

Na parte do Pacífico, onde as profundezas das suas águas, jamais poderiam fazer com que ela voltasse novamente.

Fui confortavelmente ao encontro do meu destino pós morte.

Ultrapassei e consegui escapar do canto da sereia, mas morri sufocado com a minha masturbação depois do coito interrompido.

Sucumbi aos detalhes do coração já fraco e com várias veias entupidas.

O gozo da morte, fez com que Jezebel, mesmo nas profundezas do Pacífico, sentisse o ocorrido com a sua maior presa, justamente aquela que não conseguiu matar.

Mas a minha morte confortou seu coração.

Jezebel sabia bem que seus dotes de encanto fariam do veneno da luxúria, um contratempo a mais para realizar o ciclo do elo perfeito.

As energias de Jezebel me matou.

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