
Quem diria se passei por um vitimado pelo preconceito, aqueles olhos e olhares desconfiados, agora sou o suspeito de algo que não sei.
Por tantas vezes caminhei rumo ao infindável momento de desconfiança alheia.
Mas eu quero mesmo é estar dentro de um contexto onde os irretocáveis saberão como se sobressair diante de tamanha metáfora de desconfiança.
Eu sei apenas que sou um receptáculo de signos.
Sou distante de todos, e nem quero me aproximar.
Sou como a brisa, sou como pássaro errante, sei demais dos dissabores da vida, aqueles que não me clamam por justiça divina.
Sou retórico e sei um pouco mais de tudo.
Venho através desta, me reparar com a cordialidade de um indivíduo perturbado.
Sei apenas que nunca mais teria a consistência do abandono, sou réptil que escapole por um instante, para ressurgir como fênix.