
As anotações que faço em signos por onde passo, me levam a ter o dissabor de um dia talvez ter sido colocado em uma cruz.
Em recente entrevista, hoje para ser mais prático, falei que pedia o perdão da humanidade, mas que antes disso a havia perdoado.
Para ser mais prático, nunca peguei em uma metralhadora para dilacerar quem me fez tão mal.
E vos respondo: a sociedade.
E ainda a faz.
Não vou por aqui me perder nas determinantes dos meus desejos de paz para todos, inclusive para o meu tão dilacerado coração.
Por vezes me peguei pecando, mas a minha fé é inabalável.
Por alguns instantes procurei o objeto de meus pecados, e da carne acabei virando pó.
Um texto reflexivo apenas me faz cirurgião da autópsia,
E o resultado do crime: violência moral!