
Vou subir até a última plataforma de oxigênio.
Vou submergir.
Até onde sei, os calientes momentos foram insignificantes diante de tantos significativos da outra parte.
Não irei obter o perdão dos mortais.
O perdão dos Deuses.
Sou apenas a quarta parte de um anunciado momento de tantas e tantas reflexões.
Vou voar como pássaro, tão errante e tão divino como o explendor de voar.
Os bosques e os verdejantes caminhos, só me fazem saber do quanto é lindo o horizonte.
A beleza de poder voar.
Como pássaro divino, uma harpia de metal, encobrindo os meus olhares plenos.
Agora, destilando o caminho da destreza, quero saborear o alívio de quem ficou atormentado por alguns instantes.
Quero voar.
Alcançar a imensidão.
Por qui, ao menos por mim, um silêncio que me traz paz, pois sereno estou, e quero levar com serenidade o resto do meu tempo.
Por aqui.
Neste hemisfério de sentidos.