
Estive seriamente comprometido em diversos aspectos da minha militância da síndrome de Tourette, e aqui elaboro uma temática sobre eles.
Por critérios, enumerei apenas a situação de que sou uma pessoa marcada por essa militância, e as pessoas associam a minha imagem rapidamente ao tema.
E a temática sempre foi essa mesmo, desde que descobri o meu diagnóstico, aos 26 anos de idade.
Portanto recuar, jamais.
A militância é pouco compreendida pelas pessoas ao meu redor, mas entendam, se eu não fizesse assim, estaria desrespeitando a minha própria essência.
Eu não poderia ter feito de outra forma.
Se cheguei até aqui, 3 depressões e duas pancreatites, estou vivo, sou um sobrevivente, deve ser por que tenho alguma missão.
Acredito ser esta mesmo, difundir a doença para que as pessoa possam conhecê-la.
Não posso recuar.
Dois dos meus sete títulos falam da doença, mais de 2.450 posts aqui no blog, dez por cento destinados à causa.
Eu hoje digo que sou Tourette com orgulho, fui treinado para resistir, sou um sobrevivente que tem voz e vez.
Já dei algumas palestras, poucas, mas vi a minha versatilidade também como orador.
A minha vida um exemplo a muitos seguir.
O meu trabalho, antes de tudo, é voluntário.
Portanto aqui fica o meu registro.