
Dos dias em que estive submersos dentro de afazeres pontuais, me vi insurgir paranóias existencialistas dentro de mim.
Vivi momentos…
O passado me chama para o apocalíptico e verborrágico agradecimento dos que foram, dos que nos deixaram.
Vivo constantemente a relevância de ter fundido do aço ao ferro e fogo, ter esculpido as minhas originárias verdades neste dissabor do pretérito.
Como poderia ter sido uma pessoa com muitos adventos?
Só trago comigo as mazelas desafortunadas da explendorosa jocosidade.
Me faço refém, refém de mim mesmo.
Arrebento as correntes, me liberto e vou à forra.
Costumeiramente, vivo as soluções que me foram colocadas, e demasiadamente infeliz, me pego rezando contra os demônios que me assombram.
Quero demais obter o perdão alheio.
Eu necessito dele.
E necessito que me peçam perdão, pois ao contrário, viverei com o coração corrosivo, cheio de máculas.