
Quase que abandono as minhas metas insalubres, daquelas que me levam ao perverso caminho da fatalidade.
Uma vez mais, segui por entre correntezas e percorri uma imensa pista, para chegar ao retunbante início de tudo.
Para ter mais obstáculos, é preciso obter a permissão para o triunfo, e quero estar nele quando este final anunciado acontecer.
Uma vez mais terei contra mim a retomada das diretrizes adjuntas da vaidade.
Da vaidade me fiz refém de mim mesmo, um espelho sempre para segurar os meus pesadelos, depois de quebrado, mostrar a minha verdadeira face.
Fui eu mesmo nos diretos e ilusórios caminhos.
Me vi em reta de chegada.
Sucumbi na plena morte anunciada.
Hoje apenas rezo pelos meus, e peço que tenham compaixão de mim mesmo, pois sou refém desta natureza perversa.
Vamos lá, a vida não é feita apenas de dissabores, quero me perpetuar neste hemisfério da controvérsia.
Não serei mais o refém de toda uma sociedade incompreensível, quero apenas o meu espaço roubado.
Para poder comungar com os meus, mais uma vitória neste universo negro de vaidades.