
Ratificando a minha identidade perante o semblante desesperado no horizonte, me vejo na construção do divino e abençoado universo.
Posso estar um pouco complicado neste simbólico mundo de controversas situações, mas vou adiante respirar o ar rarefeito que me foi presenteado.
Tento respirar, tento buscar mais um pouco de ar rarefeito, no meu pulsar defino as metas a serem traçadas.
Quero o tradicional esforço do meu inesperado momento, vou ao encontro das ínfimas partes do desconhecido.
Por mais e mais vezes me vi na contra-mão do descaso alheio.
Mas puxei o protagonismo para mim, e fiz uma transbordante idéia de que tudo poderia valer à pena.
Com esse protagonismo, elevei o meu espírito a conquistas interplanetárias.
O universo se mostrou para mim, eu tive que devorar ele.
Cada pedaço de mundo me veio para que eu pudesse obter o demasiado perdão, pois se perdoei o mundo, espero do mundo o seu perdão também.
E a nave partiu para a imensidão do universo, tão límpido, tão desbravador.
Fico apenas ressabiado dos caminhos tortuosos em que tive que passar.
Momentos insólitos.
Momentos breves.
Até onde sei, sou a metáfora do meu raciocínio.
E dela me faço poeta das palavras insanas.