
Uma vida pautada na loucura, não, não tenho mais paciência para mim mesmo, não tenho mais a percepção de outrora.
Roubaram minha vida.
Quero minha vida de volta.
A possuo com o máximo de culpa por não ter sido o reflexo da normalidade.
Não vou me entregar aos porcos, eles chafurdam sobre o meu cadáver.
Estou cada vez mais perto do abismo moral, não possuo mais a válvula propulsora de outrora.
Minha energia está se acabando.
Límpido, aguardo o meu momento chegar, não vou mais me abater com os sistemáticos ataques para a minha moral, quero minha liberdade de volta.
Ao término do inventário, a minha culpa.
Culpa por mim mesmo.
Quero a luz, quero a morte…