
Vou penetrando na madrugada, sem camisinha, exposto e sabedor de que a venérea doença estará praticamente impregnada na minha pele.
A fimose inflamou.
Agora, terei que fazer uma transição medicamentosa, a dor da doença se alastrou, preciso do alívio e da cura.
Mas essa danada dessa escuridão noturna…
A cidadela me mostra quão putrefato é o escárnio deste destemperado viver.
O psicopata e louco apocalíptico, o poeta verborrágico, destila a sua poesia com dor, doença, pus, ingrata a sua vida imunda.
O reflexo de tudo é luz no meu caminho. Iluminação negra e putrefata.
Não irei mendigar um prato de comida, morrerei de fome, não vou concordar com essa errática performance de sobrevida, onde um prato de comida, praticamente me condena a me alimentar de dentro de um mausoléu.
A minha vida está por um fio.
O errático será sempre um saboroso sorvete, para disfarçar a ferida e o pus do mundo.
Cidade submersa pasto de pestes…
Pode ser, essa miséria aí.