Foto por Ethan Sees em Pexels.com
Todas as vezes que me pego preso aos pensamentos destrutivos, aguardo um pequeno tempo para que eles se dissipem, e por vezes o melhor remédio é ir dormir.
Um dia depois do outro.
E se me pego distante dos maus presságios, é porque abandonei uma situação conflitante, mesmo sabendo que a realidade dos fatos não vai alterar os destrutivos pesares.
Nessa situação pandêmica, não me resta outra coisa a fazer que não seja sobreviver.
E sobrevivendo um dia de cada vez, vou penetrando em uma estatística que me leva a refletir um somatório de bênçãos, sim, estou do lado dos sobreviventes.
Estou vivo para contar a minha estória.
E ela já tem vários capítulos.
Agora, comumente em afirmar que a vida me trouxe vários dissabores, me pego com a graça de quem venceu os obstáculos que ela apresentou.
Sou um sobrevivente.
Pandêmico, patológico.
Espero por fim às minhas angústias, quero ser o reflexo da bonança.