
Espero por um momento sublime, daquele que seria apenas eu comigo mesmo.
Já se foram os momentos em que eu apostei na madura concordância de que o coletivo comigo funcionasse.
Mas não funciona.
Espero o reconhecimento dos medíocres, mas sei que nunca seria ordinária as suas tentativas em me compreender.
Nem sei mais por quanto tempo seria um mero espectador dos absurdos que vejo.
Sei apenas que a mediocridade passa longe.
De mim.
O reconhecimento dos medíocres.
Não, não mais quero esse reconhecimento.
Fico apenas a esperar mais uma chance, mais um momento de louvor, daqueles que são tão devastadores.
Agora, apenas espero a minha redenção por parte dos interessados, e que são muitos, não aqueles detentores da publicidade da palavra.
Sou apenas um mero escritor, reconhecido por muitos, mas fora da mídia.
E a mídia, bem, ela que me procure, num futuro próximo…