
Sinto, dentro de mim, uma observação além do pretérito.
Além das minhas condições internas de observação, nítidas, perturbadas.
Para sempre vou reiteradas vezes me resguardar dentro de um casulo, onde me esconderei dos olhares inquisidores.
Não fui ao menos o mínimo denominador…
Quero provar do néctar da posteridade, um sublime e adocicado sabor turvo da sua essência.
Sou o ínfimo que causa dor, no meu semelhante, na minha retina.
Quero observar com calma as mazelas que estão ao meu redor.
Sou a investigação dos meus conceitos, embriagados como só eles podem ser.
Fico por aqui, na certeza de que serei para sempre o causador de meus infortúnios.